Ribeirão Preto: “Oferecer a oportunidade de nosso aluno estar na Universidade”

“As minhas escolas, a minha Diretoria, faz um trabalho intenso”. Foi assim, com firmeza e intensidade, que a dirigente de Ensino – Região de Ribeirão Preto, professora Marcela Aleixo da Silva Zapparolli, começou destacando como tem atuado para fomentar nos estudantes o interesse às carreiras do ensino superior público, durante reunião ocorrida no dia 13 de abril com a organização da Competição USP de Conhecimentos, a CUCo.

Ainda segundo a professora Marcela, é visível o aumento de oportunidades de acesso aos estudantes da rede pública ao ensino superior público. Além disso, parte dos alunos ingressam em universidades públicas em cursos com muita demanda, não somente nos menos concorridos. “Eu tenho visto que o número de alunos da rede estadual dentro da universidade pública tem cada vez mais aumentado. Isso é uma recompensa para a gente, enquanto rede. Hoje, pelo que tenho de informações, nossos alunos ingressam em cursos concorridos e, muitas vezes, sem cota”, disse.

A dirigente destacou que traz o assunto de acesso à universidade para o processo de formação de seus professores. Também procura destacar os apoios que os alunos em condições socioeconômicas desfavoráveis podem receber das universidades para se manterem e concluírem seus estudos. “Eu acredito que dentro das escolas isso é replicado”, frisou Marcela.

A professora Lívia Carvalho da Costa, PCNP de Física, também presente na reunião, destacou o trabalho que tem feito ao longo das edições da CUCo para incentivar os estudantes. Um outro ponto destacado foi a importância de a universidade colaborar com o processo formativo dos professores da rede. Nesse sentido, um projeto de formação será desenhado para iniciar no segundo semestre.

Ainda sobre a CUCo, a dirigente de ensino pontuou o seu envolvimento em edições anteriores, estimulando a participação do alunado. “Eu acho essa iniciativa importante, porque o aluno conhece a universidade, conhece o processo vestibular e, principalmente, entende que o exame de ingresso não é um bicho de 7 cabeças. Aquele aluno sem oportunidade, vendo essas iniciativas, passa a ter um outro olhar, que não teria se não estivesse na escola”, concluiu.